2/05/2013

SubMetida



Já era tarde quando ela voltava sozinha para casa. 
Uma merda de reunião a atrasou e o carro na revisão a obrigou a voltar a pé. 
Mas também eram só alguns quarteirões... qual o problema em ir a pé? 
Iria aproveitar a caminhada para pensar na vida, pensar naquele puto do seu namorado que, com certeza, deveria estar comendo alguma vagabunda de rua. 
Pensar no resultado da reunião, na grana que entraria se pegasse aquele trabalho. 
Pensar em várias coisas, possíveis de se ter, ou não. 

A rua estava deserta, já era mais de dez horas da noite. Pensou na possibilidade de um táxi, mas estava tão pertinho de casa! Andava encolhida, rápido, quase correndo. De repente, sentiu-se uma menina, com dez anos de idade, em sua primeira saída sozinha, sem a mãe. Estava quase chegando. quase... mas alguém apareceu na sua frente, assim, inesperadamente. 

Era um homem, jovem ainda, de cabelos longos, negros e lisos. Estava com um cigarro na boca, apagado; pediu fogo. Ela não fumava, mas sentiu uma vontade louca de ser fumante, de poder oferecer o que ele pediu. Logicamente, ela mostrou-se séria e educada. 

_ Desculpe, não fumo. 

Ao ouvir aquela voz, um tanto insegura, ele encontrou a valiosa oportunidade de mostrar o seu poder. Tirou uma faca de dentro da calça, mostrou a lâmina brilhante e encostou a ponta da arma no pescoço de sua vítima. 
Ela tremeu ao sentir o gelo da lâmina em sua pele. Nunca tinha sentido algo parecido. Era medo, mas também tinha outro sentimento ainda não identificado, que a fazia tremer, sem parar. 

Empurrando delicadamente sua vítima, faca na nuca, mão na cintura, ele a conduziu para dentro de um portão aberto, na área de uma casa antiga, talvez os moradores já estivessem dormindo. Ela quis chorar, mas não abriu a boca, ficou quieta, com a respiração ofegante. 

Ele passou a mão por debaixo de sua saia, enfiou os dedos dentro da sua calcinha e encontrou um universo molhado e quente, carnes tenras e tentadoras, extremamente convidativas. Mas o rosto da moça mostrava outro sentimento... ela dizia bem baixinho: 

_ Não. Por favor, não! 

Mas o homem nem ouvia sua voz, em seu cérebro apenas um emaranhado de sons, o barulho das ruas próximas, o abrir de uma porta em qualquer casa da vizinhança, o miado de um gato. Amarrou as mãos da moça para atrás do corpo, com o lenço colorido que estava em seu pescoço, puxou sua calcinha para o lado e enfiou dois dedos dentro daquela bocetinha úmida, de pelos ralinhos e macios, e sentia que ela cada vez mais apertava seus dedos. 

_ Que tesão! 

Que sorte teve hoje, encontrar uma mulher cheirosa e macia, mulher que talvez nunca tivesse oportunidade de provar. Muito diferente das piranhas que estava acostumado a comer. 

Ela, por sua vez, não conseguiu fazer com que a razão não a deixasse lubrificada. A mente dizia não, o corpo pedia mais. E, inconscientemente, ou fora de qualquer razão, ela não pôde evitar que os seus quadris se mexessem discretamente. 

Ele sentiu que talvez ela cedesse  e que ela talvez gostasse de ser uma vagabunda, mesmo que fosse por pouco tempo. Abaixou sua calça e tirou para fora o pau duro, brilhante de tão teso que estava. Era um belo membro, de cabeça castanha e ameaçadora. E com força, meteu ele inteirinho, de uma só vez, dentro daquele corpo miúdo. 

Ela gemeu, quis até mesmo gritar, mas não era de medo, desta vez era de prazer. 

Quando notou um gemido qualquer, a reação desse marginal foi condensada num tapa no rosto delicado, e sentindo a bocetinha dela encharcar seu pinto, percebeu que ela era da estirpe das verdadeiras putas, daquelas que fazem qualquer coisa por seu homem. E passou a tratá-la como nunca antes alguém a tratou. 

_ Gostou, vagabunda? 
_ Quer mais, sua puta? 
_ Vamos... mexe essa bunda gostosa no meu pau. 
_ Vamos, cadelinha. 

Puxava com vontade os cabelos curtos e claros da moça, e dava estocadas fortes, violentas, enfiando seu membro viril todinho dentro dela, encostando-o nas paredes de sua vagina fervente, que o engolia cada vez mais. Seus lábios roçavam o pescoço de sua vítima, sua língua explorou o sabor de sua pele e sentiu até mesmo a ponta da lâmina, que ainda estava encostada na carne branca, mas que já não havia necessidade de existir, pois a moça não oferecia resistência. 

E ficaram assim, se esfregando, interna e exteriormente, sentindo um desejo incompreensível... Ele, ternura, enquanto fodia a vadiazinha; ela, tesão pelo seu carrasco. E assim, nesse contato físico interminável, ela sentiu uma explosão de prazer, o gozo chegando, muito forte, inesquecível. Mordeu seus lábios carnudos até sangrar, não conseguia deixar de exprimir a sensação deliciosa que envolvia todo o seu corpo. 

O rapaz, sentindo a cachoeira que jorrava em seu caralho, aproveitou o momento para fazer algo mais. Tirou seu pau da boceta e forçou a sua entrada no cuzinho rosado dela. Foi difícil essa entrada, ele forçava e ela tentava relaxar ao máximo, mas um cuzinho virgem é assim mesmo... Difícil de ser penetrado. E ele forçou e ela relaxou, e aos poucos, a pica endurecida atravessou o esfíncter da garota e entrou naquela grutinha inexplorada. 

_ Que sensação!



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